As duas últimas folhas falaram sobre problemas que ocorrem tanto em seitas quanto em várias religiões, incluindo o Buddhismo, quando as forças da cobiça, da aversão e da confusão mental se tornam predominantes. Pessoas ingênuas tornam-se, então, presas fáceis. A passagem dessa semana de Sri. K. Dhammananda é significativa quanto a esse ponto: “Em meio a essa confusão, conceitos religiosos imaginários e maleáveis são propagados a fim de criar mais tentação e confusão na mente do homem. A religião está sendo mal usada para a obtenção de ganho e poder pessoal… O homem precisa de uma religião não para dar a ele um sonho para sua próxima vida ou para provê-lo com algumas idéias dogmáticas para seguir, de uma tal forma que ele renuncie sua inteligência humana e se torne um incômodo para seus companheiros. Uma religião deveria ser um método confiável e razoável para as pessoas viverem ‘aqui e agora’, como seres educados e compreensivos, ao mesmo tempo em que prestam um bom exemplo para os outros seguirem“.
Só acho que pessoas ingênuas são apenas um tipo de “vítimas” destas distorções da religião. Existem os preguiçosos, os desequilibrados mentais, os carentes… e por aí vai! Acho que a ilusão, a mentira, a fantasia reconfortante sempre farão suas vítimas por meio de vários veículos. Sendo a religião apenas um destes…