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a Sangha do bem

Ajahn Sumedho tem uma passagem interessante sobre Sangha como refúgio. Ele diz que Sangha são aqueles que vivem de forma virtuosa, fazendo o bem e refreando-se do mal por meio de ações e palavras. Ele diz: “Não tomamos refúgio naquelas coisas em nossas mentes que são pequenas, grosseiras, cruéis, invejosas, odientas, raivosas, mesmo reconhecendo que sejam as coisas que fazemos devido à negligência, por não refletir, por não estarmos despertos, mas apenas reagindo às condições. Tomar refúgio na Sangha significa no nível convencional fazer o bem e refrear-se do mal por meio de ações corporais e verbais“.
Hoje escutamos constantemente sobre o fluir com o momento, seguir as ‘intuições’, jogar-se aos sentimentos. Para o Buddhismo, esse “reagir às condições” nada mais é que ser guiado pelas camadas mais instintivas, apaixonadas e ignorantes da mente, sustentadas, no entanto, sob o pretexto de pensar a si mesmo como ‘moderninho’, seguindo o ‘fluir com o momento’. Refugiar-se na Sangha é a atenção à forma virtuosa, o cuidado com os outros, o aquecimento do coração.

dhanapala

Este é o blog pessoal de Ricardo Sasaki, psicoterapeuta, palestrante e professor autorizado na tradição buddhista theravada (Upasaka Dhanapala) e mahayana (Ryuyo Sensei), tradutor, autor e editor de vários livros, com um grande interesse na promoção e desenvolvimento de meios hábeis que colaborem na diminuição real do sofrimento dos seres, principalmente aqueles inspirados nos ensinamentos do Buddha. Dirige o Centro de Estudos Buddhistas Nalanda e escreve no blog Folhas no Caminho. É também um dos professores do Numi - Núcleo de Mindfulness para o qual escreve regularmente. Para perguntas sobre o buddhismo, estudos em grupo e sugestões para esta coluna, pode ser contactado aqui: biolinky.co/ricardosasaki

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