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Pátchima no Oriente 3

Continuam as aventuras da Pátchima no Oriente 3

Isabel nos levou para longe do restaurante vegetariano nesta manha. Disse que hoje iria comer frutas e musli e nos levou a um lugar que conhecia. Nunca é demais falar do prazer que é andar pelas ruas de Bangkok. Neste periodo da manha já é quente, mas voces nao fazem idéia do que é o calor a tarde. Até tinha estranhado a fala da Isabel mas tudo voltou ao normal assim que ela olhou o cardápio! Arroz com ovo para Isabel. Pad Thai para Ricardo. Frutas e yogurte para Patchima. Dali pegamos um dos trocentos taxis na cor pink que rodam por Bangkok. Fomos para o monasterio da Monja Dhammananda.

O monasterio fica a beira de uma auto estrada. A paisagem é de muitas palmeiras quase como se estivessemos no Nordeste brasileiro. Isabel e Prof. após negociacoes com o taxista combinaram que ele esperaria por nós no monasterio, nos levaria a Nakhom Pathon e depois volta a Bangkok. A monja já estava nos esperando, Uma simpatia! Do que pude entender (meu ingles é pra ingles ver!) ela luta há muito pela ordenacao de bhikkhunis (monjas mulheres). É uma mulher forte e tem a qualidade de transparecer leveza ao mesmo tempo.

Falou um pouco sobre sua missao. Nao entendia tudo mas tbem nao fiquei boiando (qdo voltar ficarei “a espreita” de um curso de ingles). Visitamos as dependencias do monastério, sentamos um pouquinho em meditaçao, no belo templo ao fundo, frente ao enorme Buda da medicina. Almocamos por lá. Isabel que havia passado 03 semanas por ali aproveitou para rever as pessoas. Pela primeira vez senti o que é pimenta na comida, daquela ardida!!!!! Nem preciso dizer que para meus companheiros aquilo nao fez nem cócegas. A impressao que eu tinha era que minha boca estava ardendo em chamas. E olhem que fiquei ali como se nada estivesse acontecendo, quase como se fosse um prato com pao insosso!!!!! Nem reclamo mais pq os dois me olham com aquela cara de “ah, mas que exagero…”. Ficou combinado de voltarmos quando a conferencia terminar.

Passaremos dois dias ali, inclusive numa das manhas participaremos da ronda dos alimentos. Será “a” experiencia! Nos despedimos da monja Dhammananda. É o que a gente chama de mulher corajosa. Foi muito boa a visita e ter conhecido esta importante figura do budismo tailandes trouxe aprendizado sobre foco.

De lá fomos para Nakhom Pathom. Lugar onde está uma das maiores stupas, parece que a terceira do mundo em tamanho. Lugar muito bonito e agradavel. Uma stupa gigantesca!!! Aos seus pés e por seu redor, estátuas do Buddha, muitas, em inúmeras posicoes. Prof. diz que cada uma delas apresenta um mudra diferente.

Sinos grandes, muitos tambem. A gente pode sair batendo em todos eles. Dentro de um templo há um Buddha reclinado enorme. As pessoas deixam oferendas, fazem oracoes e pedidos. E tinha tambem um lugar ao ar livre com uma mesa estreita e muito comprida com muitas tigelinhas (nao contei quantas). As pessoas trocam dinheiro por moedinhas e vao jogando uma moedinha em cada tigelinha. Imaginem pessoas em fila indiana e o som das moedinhas caindo nas tigelas.

Aqui e no mosteiro no centro de Bangkok foram os lugares onde pude ver este aspecto popular da devocao ao Buddha. Dai tambem pude entender o pq de tantos ambulantes confeccionando guirlandas de flores pelas ruas. É muito comum. Elas sao colocadas nos altares. Tambem foi uma visita onde estive a “espreitar” (influencia Isabelina) as coisas da fé.

© fotos, Dhanapala 2009

dhanapala

Este é o blog pessoal de Ricardo Sasaki, psicoterapeuta, palestrante e professor autorizado na tradição buddhista theravada (Upasaka Dhanapala) e mahayana (Ryuyo Sensei), tradutor, autor e editor de vários livros, com um grande interesse na promoção e desenvolvimento de meios hábeis que colaborem na diminuição real do sofrimento dos seres, principalmente aqueles inspirados nos ensinamentos do Buddha. Dirige o Centro de Estudos Buddhistas Nalanda e escreve no blog Folhas no Caminho. É também um dos professores do Numi - Núcleo de Mindfulness para o qual escreve regularmente. Para perguntas sobre o buddhismo, estudos em grupo e sugestões para esta coluna, pode ser contactado aqui: biolinky.co/ricardosasaki

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6 Resultados

  1. Anonymous disse:

    Oi Mudita!!! Será o táxi não pode ser um pouco mais colorido? que tal? srsrsrsrs

    Abço,
    Josane

  2. Cristina disse:

    Olá professor Ricardo, Fátima e Isabel!
    Momentos preciosos nestas folhas.
    Continuação de uma óptima viagem, cá esperamos relatos e fotos!
    Abraço bem forte. Fiquem bem, cristina.

  3. Malu disse:

    Ricardo, Fátima,

    ótimos relatos e ótimas fotos! E eu que estava preocupada com a ida de vocês “pro meio da confusão”, percebo, mais uma vez, a impermanência!

    Bom proveito, boa viagem e abraços (tb pra Isabel).

    Malu

  4. Monge Genshô disse:

    Eu e Juliana estamos adorando ler os relatos detalhados, é divertido, instrutivo,simpático… Fico querendo estar com vocês e ficar provocando o Prof. Sasaki e ele a mim como fazemos sempre, rindo de nós mesmos, e falando do Dharma como assunto predileto…
    Continuem! Abraços búdicos!

  5. Anonymous disse:

    Pátchima, o seu entusiasmo e a sua felicidade, … contagiam! Que bela experiencia!
    Votos para a continuação da vossa optima viagem.

    Fátima C

  6. Anonymous disse:

    Pátchima continue postando, muitobom seus relatos… a formúla do Ricardo fotografando e você escrevendo está funcionando bem.

    Boa viagem para vocês,

    Fernando