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Uma Genese do Zen

Na história do Buddhismo uma série de abordagens diferentes se desenvolveram e muito frequentemente isso implicou na criação de novos vocabulários e de uma ‘cultura’ própria. Na escola zen, em particular, uma característica foi de ser identificada, como seu próprio nome diz, com a prática da meditação, mas correta ou erroneamente, uma prática com uma quantidade mínima de elementos teóricos ou doutrinais. O estudo da história do zen, entretanto, mostra que seus textos podem sim servir de excelente base doutrinal, mas que frequentemente são interpretados de forma mais mística ou poética, talvez devido à sua concisa expressão. O que aconteceria, entretanto, se pudessemos ler os textos das várias escolas a partir do Canon Pali? Poderíamos descobrir ou realçar compreensões lá presentes mas enterradas pela cultura de séculos? No link abaixo uma muito breve introdução ao Zen:

Na sequencia, dessa introdução breve passo a discutir como um praticante Theravada pode entender um conceito que aparece frequentemente na literatura Mahayana, o conceito de Bodhicitta, o qual aparentemente não está presente no canon antigo. Quem quiser ter acesso a essa segunda parte pode inscrever-se como membro da Comunidade Nalanda.

dhanapala

Este é o blog pessoal de Ricardo Sasaki, psicoterapeuta, palestrante e professor autorizado na tradição buddhista theravada (Upasaka Dhanapala) e mahayana (Ryuyo Sensei), tradutor, autor e editor de vários livros, com um grande interesse na promoção e desenvolvimento de meios hábeis que colaborem na diminuição real do sofrimento dos seres, principalmente aqueles inspirados nos ensinamentos do Buddha. Dirige o Centro de Estudos Buddhistas Nalanda e escreve no blog Folhas no Caminho. É também um dos professores do Numi - Núcleo de Mindfulness para o qual escreve regularmente. Para perguntas sobre o buddhismo, estudos em grupo e sugestões para esta coluna, pode ser contactado aqui: biolinky.co/ricardosasaki

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5 Resultados

  1. Sim! Isto é uma coisa que já se vê logo no início quando a prasangika se anuncia como a visão superior às outras: chitamatra, madyamika outro nome e por aí segue…

  2. Dhanapala disse:

    um estudo comparativo interessante para vc será então comparar o conceito de sunnata nas várias escolas. Notará que mesmo dentro do Mahayana isso varia bastante.

  3. Este caminho inverso parece que funcionou para mim com respeito ao entendimento de suññata. Tendo antes estudado alguma coisa da visão do madhyamika prasangika pude absorver muito mais facilmente o estudo do assunto nos suttas e comentários theravada.

  4. Dhanapala disse:

    Essa é a experiência de várias pessoas, Jorge. Me pergunto se podemos expandir isso também no sentido oposto e praticantes do theravada sendo beneficiados pela perspectiva de outras escolas. Acredito nisso.

  5. Respondendo a primeira pergunta do meu limitado ponto de vista: o que aconteceu quando passei a usar a “lente” do theravada para enxergar outras tradições foi que o
    meu entendimento e consequente maior respeito por alguns aspectos aumentou muito. E acabei já respondendo a segunda também…!