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Universo Angkor Wat – 3


Amanhecer do dia 10 em Angkor Wat

Pátchima:

Pensam que viagem de passeio é só prazer?? Para ver o sol nascer em Angkor Wat o grupo levantou as 04h30, sem café da manha e lá fomos com repelente e lanterna na mao buscar um bom lugar. Realmente o sol se levantando por trás das torres centrais de Angkor Wat é especialíssimo. Estávamos la com muuuuuitas pessoas de diferentes lugares.


Tem gente que tirou boas fotos!

Quando o sol deu as caras, ainda sem café da manha, fomos finalmente conhecer Angkor Wat.


Compartilho com voces o que vimos, por onde andamos e o que ficamos sabendo a respeito de Angkor Thom. Tenham claro que sao apenas impressoes e informacoes poucas sobre um lugar que é descrito em pormenores por especialistas.

Angkor Wat tambem é chamado de Parama Visnu Loka (morada de Vishnu). É um templo enorme com galerias e corredores compriiiiidos e disposto em vários niveis.


Grupo atento as explicaçoes da guia

Olhando o tamanho do templo e a arte que está por toda a parte é inacreditavel que ele tenha sido construido em 37 anos. Para conhecer todo ele nao faço ideia do tanto de tempo que gastariamos.


As torres centrais representam o Monte Meru e sua arquitetura representa o apogeu da construçao khmer. Todas as paredes foram gravadas a mao e segundo a nossa guia, cada apsara gravada na pedra levava 30 dias para ficar pronta. Nas grandes extensoes das paredes laterais do templo estao esculpidas diferentes narrativas. Numa das laterais vimos a historia do Rei Surya Varanam II. Vimos paredes onde estao gravadas imagens dos 32 infernos, 37 céus e os 36 grupos de pecadores, segundo o hinduismo. Vimos tambem na parte exterior do templo a reproducao de um grande painel que retrata a criaçao vista desde o hinduismo, chamado Agitaçao ou Batida do Oceano de Leite. O painel original tem 49 m. E é belíssimo.

Visitamos Ta Prohm, originalmente um templo monasterio, chamado Rajavihara (monasterio real). Templo do sec. XII, 1186. Talvez seja uma das mais famosas ruínas por causa do aspecto singular deixado pelas árvores que foram crescendo ao longo dos últimos 400 anos por entre o conjunto de prédios deste templo. É um templo que mescla hinduismo e budismo como muitos dos templos aqui. A torre central foi construida em homenagem a mae do Rei Jayavarnam VII.

Fila indiana seguindo a guia

Depois fomos até as ruinas do templo Ta Keo, chamado templo montanha. Construçao do séc. XI, por volta do ano 1001. Muito alto com escadas estreitas e íngremes (que nao foram obstaculo para o valente companheiro Antonio Mateus de Aracaju). Alann nos contou que este templo nao é decorado como os outros. Conta a lenda que por um raio ter caído sobre a torre central, as pessoas acreditavam que isso seria sinal para nao decorá-lo. Outros acreditam que o motivo seria o fato de suas paredes estarem cobertas por cobre.


Por fim estivemos em Pre Rup. Templo do sec. X, ano 961, dedicado a Shiva. Conta-se que o rei entrava na torre central do templo, orava e saia mais jovem. E também tem a estória de que o rei cremado neste templo ressurgia das cinzas. Todos se animaram para entrar na torre central…nao sei porque…. Ainda tivemos a oportunidade de apreciar o por do sol no alto de um dos templos em Angkor Thom. Também foi um dia de comemoraçao de aniversário…com bolo, vela e tudo o mais !!!! Amanha estaremos visitando outros templos….

Já perceberam porque este lugar foi considerado Patrimonio da Humanidade nao? Isso tudo aqui é a história viva de um tempo!

dhanapala

Este é o blog pessoal de Ricardo Sasaki, psicoterapeuta, palestrante e professor autorizado na tradição buddhista theravada (Upasaka Dhanapala) e mahayana (Ryuyo Sensei), tradutor, autor e editor de vários livros, com um grande interesse na promoção e desenvolvimento de meios hábeis que colaborem na diminuição real do sofrimento dos seres, principalmente aqueles inspirados nos ensinamentos do Buddha. Dirige o Centro de Estudos Buddhistas Nalanda e escreve no blog Folhas no Caminho. É também um dos professores do Numi - Núcleo de Mindfulness para o qual escreve regularmente. Para perguntas sobre o buddhismo, estudos em grupo e sugestões para esta coluna, pode ser contactado aqui: biolinky.co/ricardosasaki

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