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Ceu Azul Verde Mar

Após dez anos sem publicar um livro próprio, é um prazer informar a publicação de meu mais novo livro: “Céu Azul Verde Mar – Noções sobre o Buddhismo Coreano“, dedicado a apresentar alguns conceitos sobre o Buddhismo na Coréia, bem como sua história.

Tomando como base um verso da tradição do Zen Buddhismo, ele foi escrito num misto de exposição e experiências pessoais, com o objetivo de não ser apenas uma apresentação fria e seca de conceitos buddhistas, mas dar um toque de pessoalidade às histórias.

Eis o verso que permeia o conteúdo de Céu Azul, Verde Mar“:

O Céu Azul e o Verde Mar
São a Face Original do Buddha.
O som da cachoeira e o canto do pássaro
São as grandes escrituras.
Onde você está indo?
Olhe os seus passos.
A água flui para o mar
As nuvens flutuam em direção aos céus”.

Os capítulos, então, se desenvolvem a partir daí, compondo quatro capítulos:

I. Céu Azul Verde Mar
II. O Som da Cachoeira e o Canto do Pássaro
III. Onde Você Está Indo?
IV. A Água Flui para o Mar

Espero que através dele, o leitor empreenda também uma ‘viagem’ por esta forma do Buddhismo, além de se informar a respeito de suas características principais. O Buddhismo Coreano é uma das formas mais interessantes que tomou o ensinamento do Buddha nas terras asiáticas. Tendo em sua milenar história eruditos notáveis, monges dedicados e fiéis devotos, o Buddhismo que floresceu na Coréia possui características únicas. O compromisso de seus representantes em compreender profundamente a herança chinesa que receberam e resolver as dificuldades filosóficas que se evidenciaram durante o processo de transmissão dotou o Buddhismo Coreano de uma tonalidade conciliatória e sintética, disposta a levar às últimas conseqüências a análise detalhada dos textos e doutrinas herdadas a fim de encontrar o ponto em comum entre elas.

Conhecida como t’ong pulgyo (“Buddhismo interpenetrado”), essa é uma das características marcantes desse Buddhismo que se desenvolveu encaixado entre duas poderosas forças, o Buddhismo Chinês e o Japonês. A constante busca de conciliação doutrinal entre todas as formas de Buddhismo desenvolvidas na Índia e na China torna o Buddhismo Coreano especialmente interessante na época multiculturalista em que vivemos.

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