De um dos textos estudados no Nalanda, de uma grande mestra tailandesa:
“Tentem manter sua atenção na respiração para ver como é a mente quieta. É muito simples, todas as regras já foram dadas. Porém, quando realmente tentam fazer isto, alguma coisa resiste. É difícil… Mas quando vocês deixam sua mente pensar em 108 ou em 1.009 coisas, não importa o quê, é fácil, não é nada difícil. Tentem ver se conseguem ligar sua mente à respiração, do mesmo modo que é ligada às impurezas. Tentem ligá-la à respiração e vejam o que acontece. Vejam se conseguem dispersar as impurezas em cada inspiração e expiração. Como se explica que a mente pode permanecer ligada às impurezas todo o dia e ainda permanecer dias inteiros sem saber se a respiração é pesada ou leve na realidade?
Tentem, então, e sejam observadoras! A consciência clara e brilhante se origina da mente focada todo o tempo: algumas vezes surge um forte contato sensorial podendo trazer alguma agitação e logo desaparecer sem problema algum. Mas se conseguirem se manter na respiração como um ponto de referência, a mente pode ficar estável e, com certeza, mais segura. Existem duas cercas em torno disto. Se existisse apenas uma, seria fácil quebrá-la”.
Não abre para esta postagem, professor: Prática enquanto Ferramenta e Objetivo. Embora conste no meu feed do blogger…
” creio que a primeira cerca seja a atenção a qualquer contato sensorial, e a segunda a atenção especificamente conectada com a respiração.”
Agradeço pela elucidação dhanapala. Simples e fácil de guardar e não esquecer. Me refiro ao sentido do ensinamento sintetizado.
Já está acessível agora, Jorge? Robson, creio que a primeira cerca seja a atenção a qualquer contato sensorial, e a segunda a atenção especificamente conectada com a respiração.
“Existem duas cercas em torno disto. Se existisse apenas uma, seria fácil quebrá-la”
Que cercas são estas professor?
há algum problema… houve link postado que não abriu postagem alguma…
Não é possível comentar.