“De acordo com outro texto tibetano, o Pag-sam jon-Zong, após o ataque dos turcos, os templos e chaityas foram restaurados por um sábio, Muditabhadra. Logo após, Kukutasiddha, ministro do rei de Magadha, erigiu um templo buddhista em Nalanda. Num incidente, dois mendicantes Tirthikas indignados realizaram um yajna e jogaram brasas ardentes e cinzas do fogo sacrificial em templos e monumentos buddhistas. Isto produziu um grande incêndio que consumiu a famosa biblioteca Ratnodadhi.
O primeiro relato europeu sobre as ruínas de Nalanda foi feito por Buchanon-Hamilton, o qual visitou o lugar no primeiro quarto do século dezenove. Mas foi somente a partir de 1860 que Alexander Cunningham identificou o local como sendo do antigo Nalanda e chamou a atenção do mundo da arqueologia para a importância do sítio. Alguns anos mais tarde, A.M. Broadley procedeu algumas escavações não sistemáticas no sítio Chaitya 12 e publicou uma monografia sobre o lugar (1872). O Archaeological Survey of India excavou o local por vinte anos, começando em 1915-16. Muito ainda resta a ser excavado. Nalanda é um dos maiores sítios arqueológicos da Índia”.
(Baseado principalmente na monografia de A. Ghosh, ‘Nalanda’, publicada pela Archaeological Survey of India, 1971)