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Grande Alma

S. Alvarez traduziu, e já está na página de Ajahn Buddhadasa, o artigo do The Nation da Thailândia, na seção de ‘Tributos’, o artigo RELEMBRANDO UMA ALMA VERDADEIRAMENTE GRANDE: “O centenário de nascimento de Buddhadasa seria melhor celebrado voltando a seus ensinamentos sobre a essência do Buddhismo… Alguém pode discutir ou não aceitar a idéia, mas a busca espiritual de Buddhadasa era honorável e inquestionável. Em 1932, enquanto um vento de transformação política varria a capital thailandesa, algo igualmente significativo estava ocorrendo em um lugar remoto ao sul”.

Pois é, Juliana, para mim também é grande alegria ver os vários grupos buddhistas colaborando entre si. Então em junho teremos um ‘ciclo de estudos theravada’ no sul, à medida que grupos buddhistas não-theravada se abrem à possibilidade de conhecer mais essa tradição. No Nalanda BH já é prática comum se abrir para eventos zen e de outras escolas. É um prazer agora ver os centros Paramitta, Centro Zen de Curitiba e Daissen Zendo se interessando em saber do que se trata esse Theravada.

Apesar de há muitas décadas em solo brasileiro, o Buddhismo ainda é nascente por aqui, e iniciativas de compartilhar e ‘sentar-se’ juntos sempre são bem-vindas. Algo que poucas pessoas sabem é que nos tempos antigos na Índia, apesar de já existirem escolas diferentes – tanto as antigas quanto aquelas chamadas ‘mahayana’ (existe mesmo um ‘mahayana’?) -, elas não ficavam separadas entre si. Monges, mesmo de ‘escolas’ (o que é ‘escola’ afinal de contas?) diferentes moravam frequentemente no mesmo mosteiro, e isso foi prática comum na Índia, separando-se fisicamente com nitidez apenas quando o Buddhismo atravessa as fronteiras indianas. A Índia, então, dá o exemplo modelar de convivência salutar.

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