Crente de que seus argumentos foram muito bons até agora, o autor diz: “Existem outras diferenças menores entre o Mahayana e o Theravada, mas não chegam a separá-los de forma tão nítida quanto as acima citadas“.
Uma vez que nenhuma diferença foi mostrada até agora, imagina-se de qual natureza seriam as “diferenças menores”. Quanto a isso, ele esclarece que: “Uma dessas diferenças pequenas, mas detectáveis é o papel da sangha, ou comunidade espiritual, na prática da fé. Os theravadins, para quem o conceito de “ser uma lâmpada para si próprio” tem significado maior, tendem a pensar na sangha como um instrumento prático, mas não necessariamente útil, na busca da plenitude religiosa“.
!!! “A Sangha para o Theravada é um instrumento prático, mas não necessariamente útil“! Como algo pode ser prático sem ser útil provavelmente faz parte da esfera que apenas mestres do pensamento lógico podem compreender. Ainda assim, o autor parece supor que o “conceito de ser uma lâmpada para si próprio” é uma singularidade do Theravada e que portanto este teria uma tendência individualista enquanto o Mahayana seria mais congregacionista. Vejamos como ele abordará esse tema: [amanhã!]