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Freud e a religião

A despeito da crítica superficial e petulante que ele esboçou em livros como Moisés e o Monoteísmo, O futuro de uma ilusão e Totem e Tabu, Freud foi profundamente influenciado pelo esoterismo judaico, ao qual sua família estava ligada.

Seu grande problema é que ele preferiu enveredar pelas contrafações da Cabala e pela heterodoxia sabaísta. Sabatai Zevi (século 17) foi talvez o mais influente “pseudo-messias” da história judaica. (Vale lembrar que esta foi pródiga em falsos messias; depois de ter rejeitado o único verdadeiro, houve uma profusão de pseudo-profetas, que tentavam preencher o vazio deixado pela rejeição do autêntico.) Muito do que Freud expôs em seus escritos e colocou em prática no método psicanalítico deriva do que aprendeu e recebeu da heresia sabataísta.

Desnecessário enfatizar o quão forte tem sido o impacto das idéias e práticas psicanalíticas em domínios os mais diversos, da literatura ao teatro, das políticas governamentais e privadas de saúde às de segurança. Mas a força que o freudismo ganhou ao longo do século XX, intuo, está em declínio. Vejo o freudismo como uma onda sísmica a qual era, até bem pouco tempo, inútil, e mesmo temerário, tentar se opor. Mas esta força, irracional, está se debilitando e parece ter chegado a hora de expor à luz do dia as contradições, limitações e mesmo malefícios – sociais e espirituais – da psicanálise.

Aplicada há décadas em diversos países, a eficácia terapêutica do método nunca foi cientificamente e objetivamente avaliada. Empiricamente, sondando junto a amigos, conhecidos e familiares, minha constatação é que o método não funciona.

Está na hora de os sistemas de saúde nacionais e internacionais procederem a uma avaliação objetiva desses métodos e de sua eficácia no tratamento dos males da alma”.

Para quem quer saber mais dessas passagens de nosso amigo Mateus Azevedo, já está nas bancas o número de Outubro da revista Mente & Cérebro, com seu artigo integral, contando a turbulenta e errática relação de Freud com a religião e a espiritualidade.

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14 comentários em “Freud e a religião”

  1. Falando *especificamente* sobre a relação Freud e Religião – que é um assunto que muito me interessa e no qual tenho desejo de pesquisa – tenho algumas coisas a acrescentar.

    Antes, porém, devo dizer que não li a reportagem; vi a revista na banca, mas não li.

    Os livros e artigos que comentam sobre a relação Freud e Religião são, eles mesmos, estranhamente contraditórios. Um deles, como “Freud, o judeu ateu” nos retrata Freud como um profeta positivista. Outro, como a biografia do Peter Gay, nos dá um Freud mais ameno e aproximando-se da comunidade judaica. Em outros lugares esmiúça-se ou comenta-se sobre a relação de Freud com esta comunidade judaica privada, do qual pouco sei, que ele “frequentava” – não saberia dizer se ele frequentava ou não.

    É interessante quando uma mesma figura suscita diversas visões a seu respeito. Há algo aí que talvez nos mostre que a relação Freud, pai da psicanálise, e a Religião é complicada, desagradável ou estranha para aqueles que estão pensando sobre isto. A maneira que eu acho justa de levar a discussão adiante é nos perguntar: e o que a psicanálise tem a ver com Freud? As visões pessoais de Freud não podem, talvez, falar pela psicanálise, esta sendo entendida como método e prática.

    Um livro muito interesse é “Freud and the problem of God”. O autor escapou-me, procuro se alguém quiser. Ele situa de uma forma muito justa e específica a problemática da crítica da religião que Freud fez, principalmente no seu trabalho capital, neste sentido, “O Futuro de uma Ilusão”. Recomendo a leitura deste texto, mesmo para quem não se interessa por Freud e psicanálise. Esquecendo um pouco a posição pessoal de Freud, há aí uma interpretação – e lembremo-nos que tudo em psicanálise é, de certa forma, uma interpretação – da religião e suas figuras mestras (algum tipo de paraíso, algum tipo de Deus) como uma maneira de lidar com o desamparo. Ou, para usar Lacan, para lidar com o real, o impossível de ser simbolizado.

    Aliás, a própria leitura de Lacan – esta figura polêmica e complexa que foi o psicanalista francês – nos dá uma visão diferente no sentido da relação psicanálise e religião. Há um livrinho dele em que ele diz, sem rodeios, que a religião prevalecerá, pois ela sempre encontra uma forma de fazer frente a este real.

    O interessante, ao ler a psicanálise falando sobre Religião, é fazer uma distinção muito útil: o que é religião e o que é prática espiritual. As coisas que Freud escreve em “O Futuro…” me parecem muito válidas quando se tratam da ilusão que é a religião. Ilusão não deve ser levado somente em seu aspecto depreciativo, neste caso; quantas das ilusões que temos nos são úteis, não? Ilusão, segundo as palavras dele, é o querer que uma coisa seja verdade mesmo sabendo que não é bem assim. É o desejo que algo fosse verdade, que Deus existisse, que o paraíso voltasse, que o sofrimento fosse abolido. Sabemos que são úteis, e de certa forma necessários, estes desejos.

    Eu tenho a impressão de que a psicanálise não está em declínio, não. Acho que a apropriação da teoria psicanalítica pela psicologia, pela medicina e pela cultura está em declínio, e podemos agradecer por isto, pois a teoria psicanalítica é somente isto, uma teoria. Eu não tenho certeza, obviamente, e vou gostar de ver o que acontecerá nas próximas décadas, se *eu* estiver por aqui. Ao menos posso dizer que se a psicanálise desaparecer não foi por falta de mérito, mas por tantos acidentes que ocorrem neste mundo, em que as coisas “somem” e muitas vezes “aparecem” logo depois.

    Qual o mérito da psicanálise? Um deles é justamente esta discussão.

    Agradeço,

    Lucas

  2. Olá Mauricio, concordo basicamente com o que vc falou. Há uma tendência forte de ‘psicologizar’ a religião, e dificilmente as linhas psicológicas ocidentais conseguem escapar disso. Quando escapam, vão para o outro extremo, e tornam-se “esoterismos” de nova era e “oba-obas” estratosféricos…

  3. Ricardo,

    você acabou de tocar num ponto muito importante ao falar o Jung. Embora não seja um grande entendedor, admiro o pouco que li da obra dele.

    Quando conheço alguma tradição espiritual e principalmente do budismo, resisto enormemente a usar rótulos junguianos (ou mesmo psicanalíticos) — coisa que vejo muitos discipulos do Jung fazendo. Acho que é preciso, primeiro, analisar as tradições em sua coerência interna, embora eu mesma tenha o impulso de querer rotular os pontos que não entendo (como é o caso dos yidams, do Vajrayana — costumo simpatizar com que os associa a arquétipos! rs).

    Os junguianos ao usarem o filtro da psicologia analítica quando seguem uma religião, acabam transformando-a (a psicologia), até certo ponto, em religião também — um “junguianismo” ou sei lá o quê.

    Não sei se caberia dizer que Jung “distorceu” as tradições que estudou. Ele apenas trouxe uma visão externa e particular, nada mais. Para não “distorcê-las”, acho que só mesmo se respeitarmos a coerência interna delas, a explicação que elas dão de si mesmas (metalinguagem).

    Não sei se estou viajando, mas qualquer um que se proponha a olhar religião cientificamente cairá nesse “pecado”. Porque é isso que a ciência faz. Ela traz algo externo ao seu objeto para explicá-lo, tentando ir além do que a aparência diz. Não é isso?

    abç,
    Maurício

  4. Olá Mauricio. Geralmente as bancas de jornais conseguem números atrasados, basta vc pedir, ok?

    Olá Ana. Primeiramente, note que para exercer a crítica não é necessário que alguém passe pelo que critica. Não preciso ser nazista para criticar o nazismo, nem ter nascido mulher, para criticar a discriminação econômica e social porque ela passa. Em segundo lugar, seu comentário do parágrafo final, que diz que Freud resistiu em mergulhar no universo ‘esotérico’ é, parece-me, justamente a tese que o artigo busca contrapor. Ou seja, que Freud usou de instrumentos ‘religiosos’ (as heresias judaicas) para formar sua nova doutrina. O mesmo, diria eu, pode ser dito de Jung, que deturpou várias doutrinas antigas na criação de seu sistema (apesar de que a maioria que lê Jung pensa que ele apoia tais doutrinas).

  5. é eu tb naum consegui a revista, na editora demora uns 10 dias, esses feriados atrapalharam, vamos
    ver se meu jornaleiro consegue.

    E no site da revista, o artigo tb não consta nos ” artigos” como é de
    praxe a revista postar alguns artigos.

    estamos aguardando,concordo com vc
    que sem ler o artigo na integra, não dá pra falar muita coisa…agora
    o trecho que vc postou é um ataque claro a psicanalise, como nos tempos mais duros e dificeis…e geralmente os ataques vem de pessoas que nunca passaram por um dos dois lados, já que quem se propõe a exercer a psicanalise, DEVE ter feito sua analise, e os bons Institutos de formação, não digo nem as graduações, pq ninguém sai de uma graduação psicanalista,
    exigem a tal analise didatica.

    No quesito religião, concordo em parte, e isto vem sendo revisto em alguns congressos, encontros em que
    analistas mais ousados como Gilberto Safra, Odilon…esqueci o sobrenome, ( foi um dos meus preceptores na formação de psic de
    grupos) Além dos já famosos da escola Inglesa como Bion, Winnicott,passaram pelo tema de leve. Mas esse é assunto espinhoso
    e carrega um tabu muito forte entre
    analistas.É importante tb nao esquecer a Viena do séc. XX de Freud e como as relações se davam no quesito religioso. Há uma carta
    de Romain Rolland, que gostava das religiões orientais, em que ele aponta a Freud alguns paralelos entre a psicanalise e a mdeitação budista, e o convida a pesquisar isso. Mas Freud recusa…e diz algo assim…” eu deveria te-lo feito antes, já que as plantas dessa floresta não deveriam me ser estranhas, mas não é fácil ultrapassar os limites da nossa própria natureza.”

    vamos ver se consigo ler…o tema é espinhoso mesmo, nas aulas de formação qdo esses textos sociais são abordados a coisa é ” braba”…
    me lembro que na minha formação a orientação era…” não falar de religião”…mas sim tentar entender
    o que estava atrás dessa necessidade, e várias vezes tive dificuldades em ouvir sobre o tema de pacientes. Já na minha analise, sempre falei abertamente que meditava…e isso nunca trouxe maiores problemas.

    Freud foi pioneiro e tinha que lutar com todas as forças, para fazer da psicanalise uma ciencia, como ele dizia, e na Europa da epoca, abundavam os esoterismos, ocultismos e afins, dai sua resistencia em mergulhar nesse universo, ou msm rever suas teorias.

    abs

    ana

  6. Ricardo,

    eu até procurei a revista com o artigo pra ler, mas você postou no dia 15 de Novembro, falando sobre a edição de outubro. Pensei que vc tivesse se confundido e comprei a de novembro, mas não encontrei o artigo. Acho que tbm não consigo mais encontrar a edlção de outubro nas bancas.

    Você, já que conhece o autor, teria outra sugestão de onde ler o artigo? Fiquei interessado, embora a mensagem que você postou tenha me soado desagradável.

    no Dharma,
    Maurício

  7. Olá Paulo.

    O artigo a que vc se refere é o quê? Porque o artigo verdadeiro é o da revista. Curiosamente, parece que aqui todos deram suas opiniões, mas ninguém leu o artigo da revista. A chamada que está no weblog foi uma mensagem pessoal que recebi. O autor do artigo, eu ou você, temos *todos* o direito de expressar nossas opiniões. Para o autor ele não acha eficaz. Você acha outra coisa. E assim vai. Agora, sem você ter lido o artigo, como pode tirar conclusões ou duvidar que o artigo exponha “contradições, limitações e mesmo malefícios – sociais e espirituais – da psicanálise”??
    Qto à questão dos falsos profetas, novamente, tirar mega-conclusões sem ter lido o artigo e baseado numa chamada de blog, como eu disse anteriormente, me parece uma generalização injusta. A quais pseudo-profetas o autor está mencionando? É tão impossível que Freud tenha se inspirado em certas heresias judaicas? É tão impossível que haja heresias nas religiões? Qdo alguém cita heresias numa religião – e no Buddhismo isso abunda – isso significa que pejorativamente vamos qualificá-lo como “defendendo a verdade cristã” ou qqr outra e dizer que está criticando porque não “serviu aos amigos”?
    Por fim, vc reclama de que o autor do artigo (que vc não parece ter lido) ou ‘eu’ (que foi quem mencionou Totem e Tabu) faz um ato de desonestidade intelectual ao retirar um livro de seu contexto. Mas não é isso exatamente o que vc está fazendo? Primeiro julga um autor sem tê-lo lido. Depois me julga porque na resposta para uma outra pessoa, eu cito um livro em que falo que o que Freud escreveu nele é risível de um ponto de vista antropológico (não, houve vários antropólogos na época que disseram a ele o qto o que escreveu no livro é absurdo, mas ele não mudou porque contrariava sua teoria geral) e religioso. Parece-me que antes de você prosseguir acusando outros de intelectualmente desonestos, seria bom, por ex. ler os artigos antes de criticar os autores; ou exercer o diálogo comigo para saber a que me refiro – (alguém ser chamado de desonesto intelectual por causa de uma frase que escreveu…

  8. Olá,

    Curiosamente, apesar da entrada do weblog se intitular “Freud e a religião”, o texto define a psicanálise como “força irracional” e pouco depois afirma que pretende (no artigo da revista) expor “contradições, limitações e mesmo malefícios – sociais e espirituais – da psicanálise”.

    Assim, apesar do título, o tema do artigo parece ser outro.

    O que é corroborado pelo antepenúltimo parágrafo, em que se afirma que a “eficácia terapêutica do método nunca foi cientificamente e objetivamente avaliada”, para pouco depois o autor do artigo apresentar uma ‘mera opinião’ – “sondando junto a amigos, conhecidos e familiares, minha constatação é que o método não funciona”.

    Assim, o pequeno texto publicado no blog não faz crítica alguma à relação entre Freud e a religião – apenas apresenta a ‘mera opinião’ do sr. Mateus Azevedo, para quem a psicanálise não funciona.

    Porém, um dado curioso do pequeno texto no blog. O sr. Azevedo afirma: “Vale lembrar que esta [a História Judaica] foi pródiga em falsos messias; depois de ter rejeitado o ÚNICO VERDADEIRO, houve uma profusão de pseudo-profetas, que tentavam preencher o vazio deixado pela rejeição do AUTÊNTICO.”

    Mais que discutir a relação de Freud e a religião, o autor parece interessado em relacioná-lo a “heresias judaicas”, defender a verdade cristã (Cristo é um messias autêntico) e expressar sua ‘mera opinião’ de que a psicanálise não funciona porque não serviu aos seus amigos.

    Sobre “Totem e Tabu”, livro escrito entre 1913 e 1914, é bom lembrar que a influência dos trabalhos de Frazer dominava os estudos antropológicos da época – assim, o estudo de Freud, mais preocupado com a psiquê que com a cultura, estava plenamente adequado aos conhecimentos antropológicos da época.
    Retirar um livro de seu contexto o fará sempre risível. Mas este seria um ato de desonestidade intelectual.

    Abraços,
    Paulo

  9. Ok professor. Recomendo a todos que assistam o filme espanhol Inconscientes- para os que são da área de psicologia então, é imperdível. Divirtam-se!!
    Bye,
    Josane

  10. O que é preciso salientar é que o artigo citado (e o próprio título desse weblog) é sobre Freud e Religião. Ou seja, a crítica está centrada nessa relação. Se a psicanálise “funciona” ou não, isso será sempre uma questão de opinião pessoal, é “relativo” a quem julga. Para uns meditação buddhista “funciona”; para outros não. Para alguns um remédio “funciona”; para outros um placebo funciona; para outros ainda essa e aquela “igreja” e culto “funcionam”. É possível sempre encontrar várias pessoas para as quais qualquer coisa existente “funciona”.
    Como alguém que estudou Freud até cansar pois a USP era majoritariamente freudiana, tenho minhas próprias opiniões (bastante desfavoráveis, aliás), mas são as minhas, e um outro pode achar a psicanálise o suprasumo da sabedoria terrena. É questão de opinião se algo “funciona”.
    Mas o artigo é sobre o que Freud diz sobre Religião, e isso tem um outro parâmetro. Freud e Jung usaram e abusaram da religião e quando se aventuraram a comentar sobre o fenômeno religioso, bem, se poderia escrever livros e livros sobre isso. Como disse Mircea Eliade, a psicanálise foi uma corrente cultural e durante um tempo foi moda, mas qdo fala sobre religião e antropologia, seria difícil alguém que conhece não achar graça do que ele escreve por ex. em Totem e Tabu.

  11. Olá!

    Concordo que são desnecessários os ataques as opiniões alheias quando não concordamos com elas. É bom lembrar que para bem falar é necessário saber ouvir. Penso que o amado, Freud, soube muito bem ouvir apesar de ter sido bastante criticado. Eu gosto muito de Freud, fiz psicanálise durante um bom tempo e minha admiração por Freud é imensa e cheia de gratidão pelas curas emocionais que tive atráves da teoria que ele elaborou. Mas, gostaria de saber do meu mestre buddhista onde estaria o erro.Dessa discussão pode haver algo importante que posso trazer para minha prática. Lembro que quando procurei tratamento psicológico queria algo que não estivesse ligado a nenhuma religião. Para mim na época foi um encontro bastante valioso e agradeço até hj por ter encontrado a psicanalise e por Freud ter existido. Assim como agradeço de ter encontrado o buddhismo theravada. Abço a todos,
    Josane

  12. Ter críticas a algo me parece uma atividade natural da mente pensante. Chamar de recalcado a toda pessoa que expressa uma crítica, ainda mais se e quando é fundamentada em argumentos, me parece uma generalização injusta.

  13. Olá,

    Não sei porque Freud incomoda tanto.

    Como só posso falar por mim, comigo as sessões de psicanálise foram bastante eficientes. O exercício analítico praticado no consultório me deu ferramentas para compreender-me e aos eventos ao meu redor de modo mais completo e complexo.

    Creio que resta aos que se beneficiaram da psicanálise aceitar que alguns sempre ficaram incomodados por ela e que resta aos recalcados esconder sob este sintoma o que verdadeiramente lhes incomoda.

    abs.

    Paulo

  14. Aplicada há décadas em diversos países, a eficácia terapêutica do método nunca foi cientificamente e objetivamente avaliada. Empiricamente, sondando junto a amigos, conhecidos e familiares, minha constatação é que o método não funciona.

    Está na hora de os sistemas de saúde nacionais e internacionais procederem a uma avaliação objetiva desses métodos e de sua eficácia no tratamento dos males da alma”.

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    Bem atacar Freud na questão em relação a religião, ainda vá lá…
    essa é uma questão antiga, principalmente por ” leitores” descontextualizados”…tendenciosos

    mas dizer que a psicanalise não funciona ….faz me rir…ela não dá conta de tudo, e isso Freud deixou bem claro em seus escritos e de seus contemporaneos…o problema é que a psicanalise nunca
    prometeu milagres nem mágicas, dai
    os ataques que ela vem sofrendo ao
    longo do tempo, e mais ainda com a
    entrada em foco das neurociencias e os psicofarmacos tão em voga.

    bem vou correr atras de ler isso, já que não tem um link com a materia, vou ser obrigada a sacrificar “um cinema” , e quem sabe se o asco não for mui gde, dá
    prá comentar.

    abs.

    ana

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