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Ser buddhista na sociedade contemporânea

Ele cresceu na Thailândia, filho de comerciantes. Viveu o sonho americano, almejou ser rico, tornou-se esquerdista, descobriu Buddhadasa, tornou-se monge, conquistou alegrias na meditação, viveu a vida monástica por dezoito anos, trocou-a por uma mulher, ela o abandonou, viveu a vida da noite, fez outros sofrerem, voltou-se ao engajamento social novamente sob a inspiração de Tan Ajahn Buddhadasa e Ajahn Sulak Sivaraksha, refletiu bastante nesses anos sobre o que é viver uma vida significativa, sobre o cultivo mental e o trabalho na sociedade, sobre certo e errado e como colocar valores buddhistas de compaixão, generosidade e justiça em ação. Acho que vale a pena ler esse sincero depoimento de Pracha Hutanuwatr sobre ser buddhista na sociedade contemporânea.

2 comentários em “Ser buddhista na sociedade contemporânea”

  1. Pois é, Ana. Embora de “culturas diferentes,criações diferentes” há certos princípios universais que o Buddhismo chama de compaixão, sabedoria, respeito, etc. Isso pode e deve ser aplicado em qqr contexto, penso eu. Frequentemente nos envolvemos com partidos (políticos, religiosos, psicológicos, etc.) e perdemos nosso foco. Se de esquerda ou direita, se cristianismo ou buddhismo, se psicanálise ou transpessoal, a pergunta é se tal e qual expressão nos ajuda a manifestar compaixão, sabedoria, respeito em nossas vidas e na sociedade. Os princípios nos quais esses “partidos” se baseam ajudam e sustentam esses valores? Ou partem de outras premissas? Fora dessa pergunta fundamental, acusar esquerda e direita, etc. é mero partidarismo e portanto uma forma de apego centrado em ditthupadana.

  2. hummmmmm bastante profundo e honesto este relato, deu prá corar
    de vergonha em alguns momentos…
    qdo penso na minha experiencia de jovem militante da dita esquerda, e vejo o que está ai, fico me perguntando, o que fizemos com os nossos esforços e energia investidos num ideal de um mundo melhor? Onde eu estaria hj se não tivesse me decepcionado em algum momento? Ter parido a minha filhota
    em plena militancia,foi como um gongo soando em meus ouvidos…”agora a responsabilidade está aqui em seus braços, essa é a sua verdadeira revolução..”qdo contei isso a ela, alguns anos atrás, ela corou e sorriu, deve ter captado o seu quinhão nessa herança…rs.

    culturas diferentes,criações diferentes…mas os valores eticos,
    pautados na religiosidade ( não importa qual)semeados e regados na nossa infancia, permanecem em algum grau, e clamam serem exercitados em algum momento de nossas vidas.

    eitá vou parar de divagar que aqui
    não é o meu diário não…rs.

    abs, ana

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