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passeando entre dharmas e adharmas

Leitores assíduos das Folhas sabem que nesse momento estou em Curitiba, quase terminando um ciclo de estudos do Dhamma, após uma igualmente frutificante passagem por São Paulo. Por aqui continuamos entre meditações analíticas, elementos formais, agregados e novas perspectivas sobre velhos conceitos. No mundo, os protestos sobre a situação China/Tibet se multiplicam, enquanto, infelizmente, a situação do povo birmanês cada vez é mais esquecida. Numa como na outra região as coisas continuam difíceis. Fidel Castro, descontente por George Bush ter recebido o Dalai Lama, disse que apóia integralmente a China, enquanto o PC do B do Brasil em atitudes absolutamente retrógradas e desprovidas de reflexão inteligente assinam embaixo em blogs e sites oficiais em apoio a qualquer ação que a China exerça. É incrível que na suposta era moderna haja gente que subscreva qualquer coisa por ser conforme à “ideologia” e não como algo resultante da reflexão bem informada.

Nem tudo é má notícia. O Vietnam se prepara entusiasmado para o Vesak Mundial da ONU realizado pela primeira vez no país. Além de religiosos, conferencistas e acadêmicos de todo o mundo, ocorrrerão também vários shows artísticos, como peças teatrais em homenagem à compaixão do Buddha, concertos sinfônicos e orações conjuntas dos líderes buddhistas pela paz no mundo. E na próxima semana em Curitiba ocorre a exposição de reliquías buddhistas. Mesmo agora nesse fim de semana está ocorrendo aqui o Hana Matsuri, comemoração japonesa do nascimento do menino Buddha. E aproveito para dar as boas-vindas a um novo blog amigo, o Teto Do Inferno que já inicia falando sobre o Tibet.

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