Um exemplo disso é a idéia de desenvolver a não-cobiça ao longo do caminho de treinamento. A maioria das pessoas vê isso com cautela e mesmo com aversão, perguntando-se como poderiam viver sem a cobiça e os desejos a ela associados.
O Abhidhamma, porém, esclarece que, enquanto que a não-cobiça tem a característica da falta de desejo por parte da mente com relação ao seu objeto, comparando-a com a não-aderência de uma gota de água numa folha de lótus, ainda assim, não deveríamos entender a não-cobiça como mera ausência de cobiça, mas também como a presença na mente de virtudes positivas tais como a generosidade e a renúncia. Esse ‘não’ na frente de alguns conceitos buddhistas frequentemente não significam mera ausência, mas também as características opostas dos conceitos tratados.
SE OBSERVARMOS COM ATENCAO O QUANTO DE VIDA DEDICAMOS A SATISFAZER NOSSA COBICA E O QUANTO NOS ENDIVIDAMOS EM DINHEIRO E SOFRIMENTO , PODEMOS PERCEBER QUE VALE A PENA INVESTIR PELO MENOS UM POUCO DESSE TEMPO EM ESTRATEGIAS QUE NOS AJUDEM A DIMINUIR A INFLUENCIA QUE A COBICA TEM SOBRE NOS.
NOS SENTIREMOS MAIS LIVRES PARA SER E FAZER O QUE REALMENTE TEM SIGNIFICADO PARA NOSSO “EU” VERDADEIRO, POIS MUITO DO QUE FAZEMOS E’ SEGUIR EXATAMENTE COMO QUEREM QUE SEJAMOS , DESEJANDO E COMPRANDO O QUE NAO PRECISAMOS PARA SERMOS VERDADEIRAMENTE FELIZES.
Renúncia…
Nos centros e cursos de Dhamma, tudo vai bem… Lindo como uma aldeia de Smurfs… Até que se comece a falar em renúncia… Se se aprofundar um pouquinho em dukkha, então!!!
😀
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