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Pátchima em Portugal

E a Pátchima continua a andar…

Segunda. Dia de sol na cidade do Porto!!! Que faremos?

Minha xará, Fátima, disse que vamos conhecer a cidade. Lá fomos nós. Saímos de casa às 10h. Tomamos o auto carro (onibus) e seguimos para o centro da cidade. Um lindo dia de sol, mas aquele ventinho fresco. Descemos em frente ao prédio da antiga cadeia e começamos nossa expedição exploratória. Amigos,andamos das 10h às 20h30!!!! Acreditem se quiser!!!

Andamos por tudo.Cidade alta, cidade baixa. Conheci lugares muito lindos. O que não é nada dificil por aqui. Esta cidade é por demais fotogênica. Como ela é toda morro acima, morro abaixo, para qualquer lado que você olhe, sempre tem paisagens maravilhosas, seja da perspectiva de cima pra baixo seja vice versa. A Fátima me levou para tomar café português que não é tão simples como no Brasil. Eles tem uma lista infindável de tipos de café a pedir: pingo, curto, longo, cheio, cimbalino, claro, etc. Entramos na livraria Lello. A beleza do ambiente com uma escadaria vermelha ao centro fez com que se transformasse em ponto turistico. Almoçamos num lugar lindíssimo e muito agradável: o Café Guarany. Comemos pataniscas de bacalhau. Uma delicia!

E dá-lhe andar. A quantidadede igrejas aqui é uma coisa absurda. Houve momentos em que achei que estava olhando a mesma igreja, apenas sob perspectiva diferente. E como é utilizado o azulejo decorado!! Diz a Fátima que eles tinham a função de proteger as paredes da umidade e intempéries. Paramos pra tomar um chá indiano numa casa muito chique. Em geral os lugares tem um clima europeu na decoração e arquitetura, fazendo com que a gente sinta-se transportado no tempo. Visitamos o prédio do Teatro, passeamos num bondinho que faz a passagem da cidade alta para baixa. É alto pra danar! Fátima mais corajosa que Patchima. Cheia de vertigem fiquei estancada na parte de trás do bondinho.A parte central mais antiga da cidade tem construções do seculo XII e XIV!!! Andamos também sobre a ponte D.Luis, onde se tem uma vista panoramica espetacular de toda cidade.

Na parte baixa a visão espetacular das pontes, do rio Douro, do casario que vai cobrindo a encosta até a cidade alta. Aproveitamos para como diz a Fátima, saborear o lugar. Muitos barcos no rio, gaivotas, sol de final de tarde e claro, café a beira do rio. Resolvemos voltar a pé para casa. Uma caminhada muito gostosa ao longo do rio. Bem ao fundo, enquanto vamos andando, percebe-se que o rio vai se abrindo, o horizonte vai ficando cada vez mais largo e lá longe o rio vai se encontrando com o mar.Todo o passeio a pé foi maravilhoso. Muita coisa ficou ainda por conhecer. Pode-se andar muito aqui e sempre com paisagens belíssimas ao redor. Tudo enche os olhos.

Chegamos em casa às 20h30! Ainda com o sol a se por. A Fátima ama a sua cidade, foi me contando a respeito dos lugares, da história, e me levando para a cidade que está no coração dela. Podia arranjar melhor guia? Grata pela lição de amor fui dormir me achando uma felizarda. Amanhã: Guimarães, berço da nacionalidade portuguesa!

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Quem não é “pátchima” continua em Braga, despendendo o dia passeando pelo lindo bosque e conglomerado arquitetônico do Bom Jesus e Sameiro. Maravilhoso. Faremos um pequeno filminho mais tarde… Amanhã estaremos todos em Guimarães, patrimônio cultural da humanidade! E mais a noite, estaremos no Porto, conversando sobre o Dharma e jantar com amigos.

2 comentários em “Pátchima em Portugal”

  1. Oi Lécio! Como acabei ficando em Braga e não no Porto, acabou ficando difícil nos encontrarmos. Que pena! Mas espero que tudo esteja bem contigo e nos vejamos em breve!

  2. Caro Ricardo,

    Espero que a viagem esteja a correr bem cá pela nossa cidade.

    Não sei se nos vamos encontrar, em todo o caso, aqui deixo o meu desejo de bom proveito em terras lusas.

    Abraço amigo,
    Lécio

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