Na última folha foi falado sobre como macacos abrem bananas, o que nos remeteu a uma reflexão sobre hábitos e apego. Em ‘Jardim da Libertação‘, vemos como alguns mestres buddhistas das florestas incentivavam a proximidade com a natureza como uma forma de aprendizado. Não se trata aqui de idolatria a um ‘naturalismo’, tão comum atualmente, que realça aspectos da natureza em detrimento de outros, mas de aprender da própria natureza íntima da natureza a respeito da vida. A natureza pode ainda ser vista sob um outro aspecto, mais simbólico ou mesmo folclórico. Na Índia, as relações familiares são muito valorizadas. A terra é considerada nossa mãe, que nos alimenta e protege desde o momento em que nascemos. A lua está sempre perto como que protegendo a terra. A lua (chanda) é vista como o irmão de nossa mãe, sempre pronto a ajudar e proteger sua irmã e seus filhos. Irmãos devem estar juntos, sustentando uns aos outros nas adversidades e nas alegrias também. Chanda mama, um antiga canção de ninar indiana, na excelente iniciativa de Playing for Change. Obrigado pela dica do site, Cris!