Relato da Pátchima:
Zero grau em Agra!!!!! Gelo total e os animados dentro do ônibus em direção a Sikandara: Tumba do Imperador Akbar, o Grande.
Sikandra |
Segundo o que o Prof. Ricardo nos contou, era hábito entre os mongóis escolher o lugar e construir o próprio mausoléu. O fog deixou o mausoléu um pouco escondido. Grandioso edifício em arenito vermelho, ricamente decorado com motivos de animais. Devia estar uns 03-04 graus e pra entrar no mausoléu tinha que tirar o sapato…ai, ai, ai….
no portal |
Como diz o companheiro de viagem Antonio Mateus, lá de Aracaju: Como? Não entrar? E viajamos mais de 48 horas pra quê??? Pé ante pé, lá estava diante da tumba que repousa sobre um pedestal de mármore. Quase todos os mausoléus seguem o mesmo padrão, as tumbas ficam no centro de uma sala principal. Elas dominam o espaço, no sentido de não haver nada além. Tudo muito grandioso, mas simples, sem estímulos demasiados que se sobreponham à tumba. A acústica do lugar é perfeita. Havia um senhor guardando a porta e que vez por outra emitia som melodioso que se espalhava por toda a sala, lindamente.
Forte Vermelho de Agra |
Seguimos para o Forte de Agra. Muito parecido externamente com o Forte Vermelho em Delhi. Também com muralhas muito altas, em arenito vermelho. Um fosso enorme em toda a sua volta para afastar os inimigos. E lá dentro segundo o Imperador Shah Jahan, o forte “guarda um paraíso interno”. O forte abriga inúmeras construções: mesquitas, palácio dos espelhos, jardins internos.
um jardim |
Um imenso labirinto. Forte representante do belíssimo estilo mogol. Pode-se ficar horas em cada um dos setores. Quando voltamos para o hotel já passava das 16h. Descanso para nos prepararmos para o que vem amanhã: a cidade fantasma.