Uma parte significativa da vida é perceber como num momento acreditamos em algo e logo em seguida outra coisa acontece mostrando que o aquilo que pensávamos estava errado. É parte dos equívocos que ocorrem na vida, mas também o que torna a vida interessante, caso tenhamos a abertura para notar a multitude de pontos de vista que acompanham uma situação. Neste vídeo, a “errologista Kathryn Schultz discute o estar errado, o que isso implica para nosso processo cognitivo. O fato é que as coisas mudam, e elas mudam conforme caminhos inesperados. Estarmos errados não significa, nas palavras de Schultz, que somos errados. “Olhe ao redor, um para o outro, e fite a vastidão, a complexidade e os mistérios do universo, e seja capaz de dizer: “Uau, eu não sei. Talvez eu esteja errado”. Em meu livro “Céu Azul Verde Mar” descrevo uma meditação do zen coreano que consiste em recitar a cada respiração “Não Sei”. Pode ser um bom começo para meditarmos e vivermos.
Palestra ótima, deixa claro o ensinamento destes dois sábios que cito abaixo:
“Tudo é incerto, não se apegue a nada!” – Achan Chah
“Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.” – Sócrates
Excelente, Professor!
Nada fácil, doloroso e contra a corrente. Tão simples e até óbvio depois de certa contemplação, no enteanto.
Viver sem chão, em queda e ainda assim fazendo o que tem de ser feito.
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