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Eu vejo árvores!

Eu vejo árvores!
“Eu me lembro de um velho jardineiro que trabalhava conosco no Centro. Eu o considerava como um de meus mestres. Embora, enquanto ensinasse, ele nem tivesse consciência disso. Ele ensinava com o seu ser, com sua abertura, sua gentileza, que é o verdadeiro ensinamento. Ele falava com as plantas, com as árvores, com a natureza. E era fascinante de ver, porque ele tinha uma conexão pessoal com a natureza. Um dia, estávamos conversando e ele me disse que mesmo em seus sonhos via a natureza. Eu lhe recomendei que meditasse, e depois de um tempo, perguntei o que acontecia em sua meditação. Ele disse: “Eu vejo plantas, eu vejo árvores!”

Outra coisa é aprender a ter uma ligação de cuidado com as coisas materiais que você utiliza em suas atividades diárias, como computadores. É um jeito de fazer uma conexão humana com o computador, mesmo sendo, ele, uma máquina. Um grande amigo meu no Sri Lanka falava com seu carro, tocava seu carro, e fez uma conexão especial com o veículo. E, claro, agora com o progresso da tecnologia, carros e computadores já lhe respondem. Essas são coisas interessantes que ouço quando viajo para o Ocidente. Um carro pode falar com você e agora estamos aprendendo a responder de volta, ao carro ou ao computador! Se você tentar, irá descobrir que pode estabelecer uma relação inteiramente diferente com a máquina, como se fosse algo que tem vida”.

Um ensinamento do prof. de dharma Godwin Samararatne, traduzido por Stevan F.

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