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Nenhum ser humano pode evitar relacionamentos

Nenhum ser humano pode evitar relacionamentos

Nenhum ser humano pode evitar relacionamentos. Mesmo se alguém vive como um eremita na floresta, ele ou ela mantém relacionamentos. Uma pessoa se relaciona com sua comida, com seu ambiente, e, claro, consigo mesma. Isso mostra que não podemos evitar os relacionamentos. E esse é um assunto muito importante, acerca do qual temos de ser bem precisos. Quando usamos essa palavra, geralmente, o que nos vem a mente é um relacionamento com outra pessoa, mas o mais importante é descobrir como nos relacionamos com nós mesmos.

O jeito que nos relacionamos com os outros dependerá de como nos relacionamos conosco. Se for muito crítico com você mesmo, certamente será muito crítico com os outros. Se não confia em si mesmo, será muito difícil que confie nos outros. Se você se sente inseguro, outras pessoas irão gerar grande insegurança em você. Portanto, é muito importante que, quando discutimos relações, descubramos como nos relacionamos com nós mesmos. E é por isso que a meditação da amorosidade é tão importante. Com essa meditação podemos realmente aprender a sermos nossos melhores amigos e a diminuir nossa dependência com relação a outras pessoas.

Às vezes, o que acontece é que usamos os outros para suprir nosso próprio senso de inadequação. Assim é como damos muito de nosso poder e energia a outras pessoas. Deixamos que nossa própria felicidade ou infelicidade sejam dependentes dos outros. Embora sejamos crescidos, ainda temos nossos brinquedos na forma de coisas externas, das quais nos tornamos dependentes em nosso entretenimento e nossa felicidade. Feito ­­­­crianças, continuamente trocamos de brinquedo. Quando temos um, pensamos: “Agora isto me fará feliz”, mas pouco depois, já estamos infelizes com aquele brinquedo em particular e, então, começamos a procurar por outros. Por toda nossa vida estamos procurando por brinquedos e, no fim, continuamos insatisfeitos“.

Um ensinamento do prof. de dharma Godwin Samararatne, traduzido por Stevan F.
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