Pular para o conteúdo

A maior certeza

Sobre o assunto morte e impermanência, eu gostaria de mencionar que refletir a respeito deste tema algumas vezes é muito importante. Na meditação buddhista a reflexão sobre a morte desempenha um papel de destaque na prática. No Sri Lanka, quando você visita centros de meditação na floresta, nesses lugares você vê esqueletos sendo usados por monges meditando para lembrá-los da impermanência e da morte.

A morte é a coisa mais certa na vida, e o que é lamentável é que nós nos esquececemos da coisa mais certa na vida e nos envolvemos em outras coisas que são incertas. Mas se você pode conviver com esta coisa mais certa na vida, então quando nos deparamos com ela, seja em nós mesmos ou em outros, não nos afetamos da mesma forma.

Na natureza você tem morte e vida coexistindo. Elas não são separadas. São inter-relacionadas, interconectadas. É assim que devemos ver a morte e a vida. Não vê-las como separadas, mas ver como elas se conectam, inter-relacionados. Então, idealmente, se você vive ou morre não faz nenhuma diferença. Então, você sabe como viver e você sabe como morrer.

Um ensinamento do prof. de dharma Godwin Samararatne traduzido pela equipe de tradução do Centro Buddhista Nalanda.

Gostou deste artigo? Inscreva-se em nosso boletim para receber notícias por email sobre novos textos selecionados, eventos, cursos online e lançamentos de livros. Enviamos no máximo 1 email por semana.

Marcações: