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A borboleta azul

O carnaval passamos num centro de retiros, em meio a mata e montanhas. Havia uma borboleta azul, grande, linda por lá, esvoaçando entre folhas verdes e meditantes. Ontem uma amiga que esteve no retiro viu o filme “Alice no país das maravilhas” e eis que havia uma borboleta azul no final da película. E hoje enviou a todos os que participaram: “Foi óptimo estar outra vez convosco … através da borboleta!

Imagens e sons nos trazem recordações. O mundo revisitado nos espelhos da vida. Cada coisa holograficamete revelando todo o mundo. Imagens e sons também nos revelam o mundo que temos dentro de nós. É tão fácil se conhecer, ou melhor, tão fácil conhecer o estado mental usual em que repousamos…ou agitamos. Quando diante de imagens, sons, aromas e sabores, o que notamos, o que pensamos? Investimos nossos próprios significados (ou a falta deles) no mundo que vemos; sentimos sua beleza ou o percebemos como desesperador e hostil. Não é preciso viajar para conhecer nenhum mundo. Basta ver as borboletas azuis. Alguns as matam com uma agulha no centro; outros as deixam voar, trazendo recordações e reflexos belos da vida.

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4 comentários em “A borboleta azul”

  1. Uma “técnica” que uso quando percebo que o meu estado mental como desesperador e hostil, faço um esforço para me lembrar dos momentos em que me apercebo exactamente do contrário, isto é, que o planeta azul que habitamos, visto do espaço, é um dos mais bonitos do sistema solar, e que o mesmo planeta tem paisagens maravilhosas, e seres maravilhosos como a borboleta azul, entre muitos outros!
    Quem mata as borboletas azuis, deve sofrer muito, porque ainda não se apercebeu de tamanha beleza!

    fátima

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