Em monges com a natureza de corvos, mencionei sobre a avidez que também nos ‘monges’ está presente. Claro, são seres humanos como todos. O problema é quando essa avidez além do mais se alia à arrogância, e então começam a se pensar como seres especiais, acima de qualquer repreensão. Certa vez, os monges de um mosteiro começaram a plantar árvores frutíferas para seu próprio sustento. Isso é contrário às regras monásticas do Vinaya. A instrução que o Buddha deu para ser veiculado por seus dois discípulos principais foi a seguinte: “Digam a tais bhikkhus para não destruir a fé e a generosidade dos discípulos laicos por meio de sua má conduta; e se qualquer um desobedecer retirem-no do mosteiro. Não hesitem em fazer como eu digo, pois somente os tolos não gostam de receber bons conselhos e serem impedidos do mal”.
A frase que chama a atenção aqui é “somente os tolos não gostam de receber bons conselhos e serem impedidos do mal”. Sempre uma boa lembrança para todos, monges e não-monges!