Essa combinação corrompida de mira certeira e fé, que quando positivamente utilizada faz de um homem ou mulher um caminhante maduro da via espiritual, em sua versão espelhada nos dá aquilo que hoje o mundo se lembra como o fadítico 9/11, o onze de setembro. A combinação corrupta de intolerância e incapacidade para o diálogo pode ser vista, curiosamente, em ambos os jogadores principais dessa contenda: Bin Laden, uma mente fundamentalista ignorante e odiosa; e G.W. Bush, uma mente estreita, gananciosa e igualmente fundamentalista (agora em termos da direita cristã americana). Ambos, tão iguais, que se fossem trocados em suas funções talvez o mundo nem mesmo perceberia e tudo correria da mesma forma que ocorreu.
Em sua reflexão sobre o 9/11, Ven. Dhammananda nos lembra o verso do Buddha, em que diz que o ódio nunca é vencido pelo ódio. Ele nos lembra que “isto levará a mais discriminações, hostilidades e na criação de mais forças do mal. Devemos nos lembrar que a religião nada tem a ver com qualquer ‘guerra santa’. Tais pessoas somente poluem o nome da religião“.
Quando nos perguntamos por que não há paz, devemos nos lembrar do velho beisebol, lembrar que devemos lançar nossa bola na direção certa, e ter a fé de que ela será recebida de mente e mãos abertas, pois a fé deveria nos “trazer um frescor, elevar a energia do coração e nos dar uma nova perspectiva“, como diz Ven. Sucitto.
Ainda falando de beisebol, parece que uma grande parte não se preocupa em fazer pontos ou “meramente” vencer… antes disso desejam acertar bem no nariz do rebatedor!
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