Se nos compararmos com as galinhas que vemos,
Elas não têm dores de cabeça, insônia ou úlceras.
Estão livres da tensão nervosa e desordens mentais.
Galinhas não se enlouquecem como fazemos todos os dias.
As pessoas do mundo tomam drogas aos montes,
Enquanto as galinhas não engolem nem mesmo um grão.
Elas dormem firmes, mentes tranqüilas cem por cento.
Vocês não se sentem constrangidos pelas galinhas?
O nascimento humano nos dá o direito de sermos neuróticos:
Deveríamos encarar isso como bênção ou maldição?
Por favor, encontrem o Dhamma antes que seja tarde demais,
Vivendo felizes, sem mais vergonha das galinhas.
por Ajahn Buddhadasa
Poemas Éticos de Buddhadasa Bhikkhu, Janeiro de 2001
tradução do thai para o inglês por Santikaro
tradução para o português por Ricardo Sasaki
* A partir de agora a tradução dos vários poemas de Ajahn Buddhadasa podem ser vistos em conjunto na seção “Trechos” do site dedicado a ele.
Ana, as galinhas em Suan Mokkh andavam soltas. Ah, bons tempos. Galinha de granja é igual ser humano de cidade. Se você usa Firefox tecla Ctrl+ que as letras aumentam e não forçam sua vista. Vi, sim, o documentário, é muito bom. Boa lembrança. E obrigado pela visita!
Olá Ricardo,
Faz isso não “minino” é tão bom
vir aki e dar de cara com um poema
sem muita escolha, ou melhor ele nos escolhe.
Esse ai me fez lembrar da querida
Adelia Prado.
Impossivel prá mim não sorrir e me perguntar? Será que AB já viu as galinhas de granjas? tão ou mais
neuróticas qto nós …rs
Tenho vindo pouco aki, estou numa fase “macunaima”… ufa que preguiça! Ainda nem li o texto enorme ai debaixo, pura preguiça…
além de uma certa incapacidade visual que insiste em progredir… será a impermanencia? rsr
ah! um comentário nesses tempos de
guerra declarada, já que ela sempre esteve lá.
Vi um documentário numa mostra em Sampa, creio que em 2001/02 – um
jornalista, judeu norte-americano, se propõe a ação e viaja a Israel e os acampamentos Palestinos e propõe um intercambio das cças para
que elas se conheçam bem como suas culturas…… bem o documentário vai desenrolando nas supresas que é se dar conta que o outro tb é humano… as cças convivem com as duas familias e percebem o qto elas são adestradas para odiar o estrangeiro, o diferente. Perdoe-me não consigo me lembrar o nome de tal documentario e acabei nunca mais o localizando para reve-lo.
abs
ana
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