E falando de violência…
Vergonhoso o modo como todo o desastre do Furacão Katrina foi tratado pela administração Bush. Apesar de seu curso ser sabido bem adiantadamente, aqueles que saíram em fuga de New Orleans foram aqueles possuidores de automóvel, enquanto que a população pobre ficou literalmente a ver ventanias. Aparentemente ninguém se lembrou de empreender um serviço em massa de transportes públicos suficientes para deslocar aqueles que realmente precisavam. Resultado: mais de dez mil mortos e uma cidade onde imperam os assassinatos, estupros e saques; corpos amontoando-se nas ruas e em lojas; onde soldados americanos andam com fuzis em punho prontos para atirar nos civis, nada de novo baseado nas aventuras americanas nas terras iraquianas.
Para quem não está seguindo a vergonha que está acontecendo nos EUA:
Katrina 1 – Katrina 2 – Katrina 3
E em inglês o ótimo blog do Bhikkhu Punnadhammo.
Em Welcome to Bushland, Bhikkhu Punnadhammo diz:
“Take a hard look at New Orleans. This is the naked face of Bush’s America. The poor and weak starving and drowning in shit while jackbooted thugs in Kevlar vests zoom by in armoured cars, guns at the ready. If this doesn’t mark the beginning of the end for the brave new world, we’ll all be in New Orleans before long”.
E outro site que nos foi recomendado: http://www.nola.com/
Da cobertura da BBC de Londres: “One army veteran, sick with diabetes, with no medications, asked me why if the United States is capable of invading a country half a world away, wasn’t it capable of driving him 10 miles across the river”.
Ou o preciso depoimento de Kathleen Baker: “God help you if you live in America and are poor, black or old. That such suffering is still continuing six days later is a reflection of the priorities of the present administration in the so-called United States of America. The people who remained in New Orleans were not there through choice but because they did not have access to cars, credit cards or even, in the case of the old, family members to help them. Instead they were reliant on the emergency services to aid them. As this help did not materialise these groups were left to fend for themselves and in some cases die because of the lack of government intervention. Anger does not begin to describe how I feel. Kathie Baker, Edinburgh, Scotland