Bem, chega de reclamar. Afinal foram 5 (cinco) os leitores que se manifestaram. Cinco leitores convencionalmente existentes! Cinco bravos guerreiros na luta contra a timidez e a apatia, que decidiram, não sem alguma provocação, descruzar os dedos e lançar-se na aventura emocionante e perigosa de uma vida ativa e participativa! E considerando que esse blog é espelhado também na comunidade multiply, onde tivemos 3 (três) participantes, somamos o total de 8 leitores das Folhas! O que mais alguém poderia esperar? Sem nenhuma intenção de comparação, mas Buddha teve 5 ouvintes esfarrapados no início, e Cristo tinha só doze na última ceia. Considerando que teve um destes que não se sabe bem se estava ouvindo mesmo, temos que, com 8, as Folhas estão no exato meio de ouvintes/leitores destes dois grandes mestres. Então está ótimo. De verdade.
Mas voltando para o Pai Ambrósio, realmente esse é um fenômeno interessante. As pessoas estão fazendo de tudo para atrair a atenção, não? E não é pelo mérito e pelas qualidades, não. Se alguns fazem de tudo para serem bons profissionais, maridos, esposas, filhos, etc., com o intuito de serem reconhecidos, receberem um pouco de atenção e feedback emocional – até mesmo se tornando uma obssessão – até aí tudo bem. É pelo menos com qualidades. Mas a turma do Pai Ambrósio adota o fazer tudo mesmo. Se você tem unha encravada, eu curo. Mas se for preciso ressuscitar alguém, não tem problema também.
E não é só nos postes e nas faixas de rua que a turma do Pai Ambrósio aparece, não. A prática está em todo lugar: até em centros ‘buddhistas’, err, supostamente, e bem conhecidos. Junto com cursos de ‘professor de budismo’, não há problema em oferecer cursos de ‘Empreendimentos Modernos e Negócios que Dão Certo’. A pós-gradução deve ser o curso depois oferecido ‘Estratégias Milenares para Administrar os Negócios – Fazendo Dinheiro em Qualquer Economia’.
Eu fico pensando no Buddha, no Cristo e seus 16 discípulos esfarrapados, pés descalsos e dividindo um pedaço de pão entre si. Fico imaginando esses 18 ensinando estratégias milenares que dão certo para fazer dinheiro. Por que será que parece que algo meio que não bate?…
Deixa disso, os 8 leitores das Folhas vão dizer. ‘Você está sendo muito crítico!’ Estamos em outros tempos, se Siddhattha e Jesus vivessem hoje também se adaptariam ao novo (admirável) mundo. Afinal, tudo evolui, não? Bem, pelos menos é o que a maioria acredita, né? Humm, ainda assim, algo não bate. Enfim… felizmente o mesmo centro buddhista (tibetano) oferece alternativas para aqueles não imersos no ‘capitalismo que dá certo’. Ele está oferecendo também ‘Meditação para Roqueiros, Festeiros, Poderosos e Todos Nós’! Pode?
No primeiro ano em que me mudei para a cidade que moro atualmente, fui convidado para participar de um encontro de Vesak. Nada como ter vários ‘buddhistas’ reunidos, não? Well, lá chegando, na palestra principal aprendi algo que não sabia. Que Buddha estava vivo! Não só ele, Cristo também! Não, não é o que os 8 leitores estão pensando: ‘Eles estão vivos em nossos corações, lálálá’. Eles estavam vivos mesmo, e todo ano, no Vesak, os dois se encontravam nas montanhas do Tibet. Era por isso que estávamos lá comemorando!
Pois é, tem buddhista que comemora isso, têm outros que escutam mensagens vinda das nuvens, têm aqueles que fazem práticas ‘para queimar o karma’, outros acreditam em evolução e até na natureza de Buddha e na iluminação serem impermanentes, talvez para serem superadas por um estado ainda mais alto, e outros descobrem meditações milenares para roqueiros e festeiros. Santa diversidade, Batman!
Stephen Fry disse certa vez: “Eu não preciso que você me lembre de minha idade. Eu tenho minha bexiga para fazer isso por mim“. Pois é, acho que estou velho. Sou mesmo da Velha Escola…
MSN: [email protected]
http://www.conquisteriquezas.com
A POBREZA ADOEÇE!
A razão que me levou a desenvolver este Projeto Conquiste Riquezas Através do Segredo de Deus,
foi o fato de milhões de pessoas, estarem aterrozidas pelo medo da pobreza, assim como sentir
arduamente na minha pele.
A pobreza adoece o homem fisica, emocional e espiritualmente. Olhe bem para um pai de familia
desempregado, incapaz de suprir as necessidades da familia. O aluguel atrasado, falta de dinheiro para
pagar a conta de energia, água e a compra de alimentos do mês. Ele torna-se um infeliz. A expressão alegre do seu
rosto desaparece. Sente-se inferior aos outros homens, torna-se calado e agressivo. A familia toda sofre!
O comerciante falido sente punhalado sobre o coração quando vê o semelhante bem sucedido.
Muitas e muitas pessoas deixam até de frequentar a igreja porque nao têm dinheiro para pfertar. A pobreza é tão
diabólica que afasta o homem da presença de Deus.
Olhe para a expressão de um jovem desempregado, que não tem o privilégio de um pai rico. A revolta está estampada
em seu rosto, ou então a moça que deseja vestir roupas da moda e não pode. Ela chora de tristeza.
Por mais espiritual que seja uma pessoa, ela nunca será feliz convivendo com a miséria. Por isto a pobreza é uma
doênça sim; ela esmaga o brio e o auto-respeito do ser humano. Mas DEUS é o Pai da PROSPERIDADE. Ele deseja suprir
TODAS as SUAS necessidades (Fil. 4:19)
Chegou a sua vez de dizer adeus à miséria e pisar no solo fértil da riqueza abundante de Deus.
Acesse: http://www.conquisteriquezas.com e comprove o que estamos falando!
Mas bah, será que eu entrei na contabilidade ou sou a decima quinta?
Pq nao posto na cx de comentario mas venho bater um cartaozinho toda semana.
Olá Igor. Obrigado pelo envio. Publicarei em breve e com um comentário, ok?
Pois é, Paulo, com vc são 14 leitores existentes! E, ao que parece, 14 que tb vêem absurdos. Viu? Vc não está tão sozinho.
R.Sasaki escreveu:
“Pois é, tem buddhista que comemora isso (Buddha e J.C. se encontrando no Tibete todo ano, no mês de Wesak), têm outros que escutam mensagens vinda das nuvens, têm aqueles que fazem práticas ‘para queimar o karma’, outros acreditam em evolução e até na natureza de Buddha e na iluminação serem impermanentes, talvez para serem superadas por um estado ainda mais alto, e outros descobrem meditações milenares para roqueiros e festeiros. Santa diversidade, Batman!”
Finalmente meu Buddha, finalmente ouvi (li) um buddhista que vê esses absurdos como absurdos!!!!
Depois de ouvir absurdos semelhantes (e maiores) de auto-denominados-budistas, é bom saber que não fico chocado sozinho.
Post Scriptum: desabafos aumentam a audiência, mas qualificam-na?
Abraço,
Paulo
É, parece mesmo que algo não bate muito bem. O Pai Ambrósio joga bingo e bilhar, tem tempo pra encontrar cão perdido, cura qq coisa, física ou emocional e ainda ataca de podólogo qdo nenhuma das outras facetas interessar. Este tema lembrou o texto “Dhamma e realidade”. Está lá que “…há duas maneiras de experimentar a realidade neste mundo: o surgimento do renascimento determinado pela ignorância e a cessação do renascimento determinado pela sabedoria. isto é o que sempre existiu”. Concordo com o comentário da Ana qdo fala do nobre caminho óctuplo.
Abraço, Fátima
Opa!
Eu enviei um texto pro seu e-mail. Talvez você possa publicar no blog. É uma oração ecumênica. Se não publicar, gostaria muito de ouvir seus comentários. =]
Abraço n’alma,
Olá Igor – o nono leitor! Não entendi bem o “publicar idéias de seus numerosos leitores no blog”, que vc mencionou. Publicar indiscriminadamente vivaria um pouco de balbúrdia. Mas, claro, eu estaria aberto para colocar textos que fossem enviador para o email de contato aí a direita e que fossem compatíveis com a linha editorial do blog. E, claro, também eu poderia comentar algo que os nove leitores desejassem.
é … pois é, eu tb sempre me espanto com essas coisas, embora elas estão cada vez mais comum e bastante banalizadas, e tem pra todo tipo de pessoas, não importa a classe social, nivel de escolariedade, religião que se professa. Geralmente os ” Pais Ambrosios” da vida exageram bastante qdo expoem seus ” dotes mágicos”, e nem assim a ficha cai…
Parece-me que a onipotencia e o tal pensamento mágico, que no dizer da Psicanalise, fazem parte do desenvolvimento do ego infantil, imaturo, continua operando em muitos sem limites, tanto nos que oferecem seus prestimos milagreiros qto aos que recorrem as mágicas encantadoras desses Srs. E o mais triste é que
nem o Budismo escapa de ser usado por essa gente.
Fico pensando no qto é dificil se dar conta e aceitar que frente ao nosso desemparo e as vicissitudes
da vida, só temos a nós mesmo para encontrar nossas saidas.
Será que tudo isso não tem o dedo
de mais um deus? o “deus mercado”,
que é onde muitos pautam suas vidas.
Para que haja um enganador tem que haver alguém que aceite ser enganado, não tem como…é a tal lei da atração, tão em moda ultimamente; “semelhante atrai semelhante” e eu acrescento por minha conta e risco, seja de forma
ativa ou passiva.
Não por acaso, me lembrei do post
” A idéia de Deus” lá noqueosbudistasacreditam, que aliás
achei bastante adequado, e me remeteu ao tão mal lido, ou não lido Freud em seus textos sociais.
pedalar, ralar como dizem os jovens
que eu traduzo em esforço correto e mais os outros sete passos do caminho óctuplo….é prá poucos….
ana
há dois tipos de seres, o ser pensante e o ser vivente, o vivente apenas ve essas coisas com muita satisfação, o pensante fica pensando se elas dão certo mesmo…
Eu acho que este tipo de coisa sempre existiu… desde os tempos do Buddha, Cristo. É que hoje tem mais gente no mundo e mais contato entre as pessoas . Como o caminho para baixo é sempre mais fácil e nós não evoluímos em termos espirituiais espontaneamente, com estes empurrõezinhos, de número e facilidades, a queda está cada vez mais acelerada…
Eu sempre leio o Folhas!
Gosto muito dos seus textos e reflexões. Espero encontrar textos cada vez melhores.
O que acha de publicar idéias de seus numerosos leitores no blog?
Abraço n’alma,
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