Comentando seu mais novo livro: “The Gods Drink Whiskey: Stumbling Toward Enlightenment in the Land of the Tattered Buddha”, Stephen Asma é perguntado: “Por que o Zen floresceu no Ocidente enquanto que o Theravada não levantou vôo?” Ele dá uma resposta interessante:
“Penso que o Zen floresceu no Ocidente porque ele foi diluído – a forma rígida monástica não foi enfatizada – e ele se tornou um exercício espiritual, algo como uma yoga. O Zen introduziu o Buddhismo como uma simples prática de concentração e nada mais. Os americanos adotaram a idéia da meditação, mas deixaram para trás a austera dsciplina do Zen e o contexto cultural e histórico. Este Zen Buddhismo neutro não tem qualquer bagagem, e os americanos, assim, sentiram que podiam acrescentar nele quaisquer crenças de que já desfrutassem. Isso parece uma vantagem inicialmente (“Vejam! Sou um cristão e um praticante zen!”), mas isto apaziguou os americanos fazendo-os pensar no Buddhismo como a massa de borracha das religiões – infinitamente maleável e convenientemente na moda. O Theravada possui uma tradição intelectual muito mais filosófica. Ele não se presta tão facilmente às fusões culturais que o Zen produziu”
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